O conteúdo carregado, originalmente em persa, aborda uma preocupação comum do consumidor: a presença de metais pesados em proteínas em pó e seu potencial risco à saúde. A análise conclui que, embora esses elementos existam, os níveis encontrados geralmente não são motivo de preocupação.
A Investigação e Metodologia
O foco principal da discussão é em metais pesados como chumbo, cádmio e mercúrio. A pesquisa confirma a presença deles em suplementos de proteína, o que naturalmente aumentou a ansiedade do consumidor.
Para avaliar objetivamente o risco, o estudo utiliza métricas toxicológicas estabelecidas:
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Quociente de Risco (QR): Esta razão mede a ingestão diária de um contaminante em relação a uma dose de referência segura (DRS):
HQ = CDI / RfD-
CDI (Consumo Diário de Ingestão): A quantidade real do contaminante consumida diariamente.
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DRS (Dose de Referência): A ingestão diária máxima não associada a um risco apreciável à saúde ao longo da vida.
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Índice de Risco (IR): Isso soma os quocientes de risco para múltiplos contaminantes para avaliar o risco total:
HI = HQ Arsênio + HQ Cádmio + HQ MercúrioUm valor de HI<1 indica um risco negligenciável à saúde.
Principais Resultados sobre o Nível de Risco
Os resultados do estudo, com base em dados como o apresentado, mostram que o Índice de Risco para suplementos de proteína é geralmente baixo.
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Os valores de HI para uma ou mesmo três porções por dia são principalmente abaixo de 1. Esta é a descoberta crítica, o que significa que o risco da exposição a metais pesados nesses produtos é considerado insignificante e não justifica preocupação.
Além disso, é feita uma comparação da ingestão:
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Os pesquisadores observam que a ingestão de arsênio de até mesmo três porções de um suplemento de proteína (por exemplo, até 17 mu g/dia) é frequentemente menor que a quantidade encontrada em uma porção de certos alimentos comuns (como alguns tipos de frutos do mar). Isso ajuda a colocar o risco em um contexto alimentar mais amplo.
Fonte de Metais Pesados em Suplementos
O tipo de proteína em pó pode influenciar o conteúdo de metais pesados:
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O Isolado de Proteína do Soro do Leite (Whey Protein Isolate) provavelmente contém níveis de metais pesados mais baixos. Isso é atribuído a dois fatores: não depende de ingredientes colhidos de plantas (que podem acumular metais do solo) e passa por processos rigorosos de filtração durante a fabricação.
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As Proteínas de Origem Vegetal podem potencialmente ter concentrações de metais pesados mais altas porque são derivadas de vegetais que naturalmente absorvem vestígios de metais pesados do ambiente.
Conclusão Prática
A conclusão prática final enfatiza a importância da dosagem e da avaliação de risco ao avaliar qualquer substância - sejam suplementos, drogas ou aditivos alimentares. O princípio fundamental é: É realmente perigoso e estamos consumindo uma quantidade que representa um risco real?
Os dados sugerem fortemente que os níveis de metais pesados em proteínas em pó, com base nos padrões de consumo típicos, não são uma razão justificável para preocupação. Os consumidores devem se concentrar na qualidade do produto, mas não deixar que essa questão específica os impeça de usar.